quinta-feira, 6 de maio de 2010

PRODUÇÃO DE REMÉDIO GENÉRICO PARA AIDS NO BRASIL AINDA É INSUFICIENTE

A fabricação no Brasil de genéricos do remédio contra a aids efavirenz ainda não atende toda a demanda nacional, quase dois anos depois de o País ter "aprendido" a fazer a droga e três anos após ter decretado a quebra da patente. Cerca de 40% dos pacientes ainda recebem genéricos importados e os demais, do laboratório federal Farmanguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O efavirenz foi a primeira droga licenciada compulsoriamente pelo Brasil, medida que teve ampla aprovação de ONGs que auxiliam pessoas que vivem com o HIV no País e repercussão internacional. Foi uma resposta do governo ao crescente custo da compra da droga patenteada pela Merck Sharp&Dohme, que ameaçava seu abastecimento.

A agência afirmou que o genérico do efavirenz feito pelo Lafepe não passou por todos os testes."É um prejuízo, sim, à saúde pública do Brasil, mas a Anvisa não pode se furtar ao direito da população de ter acesso só a produtos que atendam aos requisitos de qualidade, eficácia e segurança", afirmou Pedro Ivo Ramalho, diretor adjunto da Anvisa.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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