quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

CARNAVAL DE SALVADOR TERÁ OBSERVATÓRIO CONTRA DISCRIMINAÇÃO



No carnaval de Salvador também já está tudo pronto para a realização da 7ª edição do Observatório da Discriminação Racial, Violência contra a Mulher e LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), que acontece durante a folia, entre os dias 16 e 21 de fevereiro, na capital baiana.

Várias parcerias foram firmadas para a continuidade do programa, que tem como objetivo mapear dados de ações discriminatórias de origem racial, gênero, ou homofóbicas.

A Secretaria Municipal de Reparação (Semur) com organizações civis e governamentais fortalecem mais esta edição com a coordenadora interina do Unicef em Salvador, Andréia Neri; com o Departamento de Marketing do Shopping Lapa; e com técnicos da Superintendência de Políticas para as Mulheres (SPM), a Empresa Salvador Turismo (Saltur), Cedeca, Setad, Sesp, SMS, Limpurb, Sucom, Defensoria Pública, Shopping Piedade, Força Sindical, Chesf, Uneb, Polícia Militar, Casa de Itália, UFBa e Uneb.

Há ainda o apoio permanente da Ouvidoria do Município, da SPM e das recomendações de consultoria do PNUD-ONU. Desde a sua implantação, em 2006, o observatório vem desenvolvendo e adotando novas medidas de reparação.


Este projeto, pioneiro no Brasil, tem se consolidado com a missão de prevenir e combater as discriminações e desigualdades em especial, de gênero, raça e orientação/identidade sexual.

A proposta é construir indicadores que sejam utilizados como subsídios para a formulação e implantação de políticas públicas, que objetivem a prevenção de discriminação e desigualdade.

Como parte do plano de ação deste ano, a secretaria estará presente nos ensaios de blocos afro e nos cortejos, a fim de divulgar o programa, numa ação promocional. A campanha, que tem como título “Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos”, terá início junto aos festejos populares.

Em 2011, o trabalho resultou em um total de 350 ocorrências/denúncias, com ênfase para os casos de racismo, com 204 registros, seguido pelas denúncias de agressão à mulher, com 91, e LGBT com 55 ocorrências.

*Assessoria de Imprensa/SALTUR e SEMUR

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